Supernatural: crítica da 1ª temporada

Em 2020, a saga dos irmãos Winchester chegou ao fim na sua décima quinta temporada. Depois de quinze anos, Supernatural viu o seu series finale e eu, a oportunidade de maratonas a série inteira. Eu já tinha tentado há alguns anos atrás, quando a série estava na sua décima temporada, mais ou menos. Na época, ela ainda estava disponível na Netflix. Hoje, contudo, todas as quinze temporadas (sim, a que acabou de terminar!) estão disponíveis no Prime Video* e eu pensei: essa é a minha hora!

Apesar de ser uma série antiga, resolvi trazer a crítica de cada temporada. Não gostou, faz B.O. Brincadeira! Decidi trazer as críticas porque é uma série marcante para mim e gostaria de deixá-la registrada aqui no Anatomia. Então, se preparem para quinze diagnósticos durante o ano. E bora para o primeiro!

Plot da Temporada

Sam e Dean Winchester (Jared Padelecki e Jesen Ackles) são filhos de uma tragédia. Quando o pequeno Sam tinha apenas seis meses, sua mãe, Mary (Samantha Smith), morreu em um incêndio muito estranho. Seu pai, John (Jeffrey Dean Morgan), criou-os desde então para se defenderem de males que a maioria da população não acredita, males sobrenaturais. Os Winchesters são caçadores de criaturas como gênios, ceifadores, espíritos e demônios. Estes são uma sina bastante pessoal para a família. Isso porque um deles foi o responsável pela morte de Mary.

Quando John desaparece por mais tempo do que o normal, Dean vai até a faculdade de Sam para chamá-lo numa busca pelo pai. Sam não quer viver a vida de um caçador. Ele quer se formar em Direito, casar com sua namorada Jessica e viver uma vida normal. Mas ele entende que encontrar seu pai é algo importante. Os irmãos Winchester, então, iniciam uma jornada que vai levá-los a aventuras perigosas e envolvê-los em uma guerra inimaginável.

Impressões de Supernatural

Para quem tem medo de filmes de terror, Supernatural pode não ser uma boa pedida. Por isso, eu estranhei muito não ficar totalmente aterrorizada com ela. Eu acredito que, apesar de todos os terrores, Supernatural consegue passar mensagens mais impactantes que todas as criaturas horrendas que preenchem os episódios.

Na primeira temporada, nós encontramos dois caçadores iniciantes que, mesmo sabendo bastante sobre as mitologias e os combates necessários, se veem submetidos as ordens do pai. Mesmo sumido, John Winchester encontra meios de, vez ou outra, indicar novos casos para os filhos. Dessa forma, tranquiliza-os um pouco quanto a sua sobrevivência. Esses casos são mais simples – mesmo que eles quase morram em todo episódio. E digo isso porque, enquanto escrevo este post, já avancei nos episódios o suficiente para subir alguns degraus nos arcos da série e, olha, só piora.

O grande arco da temporada gira em torno do demônio que matou Mary, o demônio de olhos amarelos. John tem como missão matá-lo e Sam acaba entrando nesse caminho quando o demônio ataca sua namorada. Dean só quer ver os dois a salvo. A dinâmica da família é pesada, com cicatrizes principalmente entre Sam e o pai, mas não conseguimos questionar a lealdade entre eles. Um protege o outro com a própria vida, se necessário.

A maioria da temporada se dá por episódios com casos que se fecham, mas alguns deles fornecem peças para ampliar a saga contra o demônio de olhos amarelos. Nós sentimos que estamos completando um quebra-cabeça junto com os irmãos, cheio de pequenos detalhes cruciais para vencer essa batalha.

O desfecho da temporada é super dramático. Depois de finalmente encontrar o inimigo, Dean, Sam e John se envolvem em um acidente de carro e Dean fica entre a vida e a morte. A season finale é um episódio poderoso, onde todos os personagens se veem obrigados a tomar decisões difíceis e, no meio de uma delas, recebemos a bomba que Sam é um peão muito importante para o demônio.

Diagnóstico

A primeira temporada de Supernatural é uma busca crescente que, como eu disse, forma um quebra-cabeça para uma caçada maior, para propósitos e segredos maiores. Deixa o público muito curioso e desesperado para proteger os irmãos Winchester de todo e qualquer plano maligno. É uma temporada-piloto perfeita.