Com amor, Simon | Os 5 melhores momentos do filme

O burburinho e a modinha que orbitaram a história do menino Simon Spears durou por um bom tempo, aumentou com a proximidade do filme e estourou quando nós pudemos assistir uma das melhores adaptações de um livro young adult dos últimos tempos. Hoje, meses depois, eu venho falar um pouquinho sobre Com Amor, Simon. Ah, mas não perdeu o timing? Uma história tão boa quanto essa nunca se perde no tempo, viu? 

Para quem está meio perdido ou nunca ouviu falar da história,  Com Amor, Simon é um filme deste ano, dirigido por Greg Berlanti. É baseado na obra de Becky Albertalli, Simon vs. A agenda Homo Sapiens. Ele conta a história do adolescente Simon Spears (Nick Robinson) que guarda um grande segredo pessoal: ele é gay. E a única pessoa que sabe sobre isso é um correspondente online, Blue, da rede da sua escola. Bom, isso até Martin (Logan Miller) abrir seu email e descobrir a conversa dos dois. A partir daí, Simon é chantageado pelo colega que é apaixonado por sua amiga Abby (Alexandra Shipp) e torna a vida dele um caos. Seu único alento é Blue, um menino que ele nem sabe quem é de verdade, mas sente que conhece como ninguém.

Resolvi lembrar por aqui dos cinco melhores momentos do filme – então, se liga, o post é com spoilers! Por isso, pode separando os lencinhos porque Com Amor, Simon tem tanto momento bom que foi difícil escolher só cinco.

Apesar de ser um babaca, Martin rendeu um momento emocionante com Abby e Simon em uma lanchonete

Prestes a  apresentar o musical na escola, Simon, Abby e Martin vão ensaiar suas falas após a escola – uma das artimanhas boladas por Simon para aproximar os dois e salvar seu segredo da explanação. Apesar do comportamento incoveniente de Martin, ele proporciona a Abby um momento de libertação da carga pesada que sua família vem colocando, com a mudança, o afastamento de seu pai e toda a questão de uma nova escola. Ali, naquele momento, ela se sente capaz, forte e invencível. 

Um momento de coração aberto entre Leah e Simon

Depois de voltarem da festa a fantasia de Bram e ficarem sóbrios, Leah e Simon conversam sobre um sentimento bastante profundo e comum, que não se resume a adolescência e toca o coração do público. Definitivamente uma das minhas cenas favoritas.

“Você já se sentiu estranho?

— Estranho?

— É. Ás vezes, eu me sinto como se sempre estivesse fora de lugar.

— Como assim?

— Tipo hoje à noite, sabe. Eu estava na festa e me sentia como se estivesse assistindo a tudo de um lugar, do outro lado. É como se existisse essa linha invisível que eu tenho que atravessar para pertencer aquilo e nunca consigo.”

Quando Simon se assume para sua família, eles não tem a melhor reação…

Em especial, o pai de Simon, que constantemente faz piadinhas homofóbicas. Mas, eles são boas pessoas e amam seus filhos do jeito que eles são, sem tirar nem por, amando quem quer que eles amem. Depois de refletirem e respeitarem o espaço do filho, seu pai pede desculpas por ter agido de maneira preconceituosa e sua mãe mostra o quanto ela via o filho, mas achava necessário respeitar seus limites. 

T-O-D-A-S as conversas com Blue

Mas em especial o primeiro Love, Jacques. Principalmente por causa da primeira menção a amor nesse casal lindo, mas também pelo devaneio e questionamento importante: por que só as pessoas homossexuais precisam se assumir? O vídeo de cada um dos seus amigos se assumindo para a família seguido por um flash mob movido por Whitney Houston é um toque muito bem bolado para o filme.

E SIM, ÓBVIO: a Roda- Gigante

Depois de ser exposto para toda a escola, ter sua liberdade de contar por si mesmo eliminada, Simon decide escrever um depoimento, sendo bastante honesto e fazendo um convite a Blue. Quem quer que ele seja, após inúmeros palpites, Simon esperará por ele na roda-gigante do parque da cidade. Em uma cena maravilhosa que me faz chorar todas as vezes que vejo nós descobrimos quem é o correspondente que ganhou o coração do nosso protagonista. 

E não sei vocês, mas toda vez eu me lembro de Drew Barrymore em Nunca Fui Beijada filme problemático, eu sei na quadra da escola… Que nervoso dessas cenas, nossa.

Desculpas pela falta de legenda, mas por enquanto os vídeos que achei são todos em inglês. Mas vale muito a pena, se não entendem inglês, leiam o livro. A história de Simon é maravilhosa e Becky Albertalli é uma escritora fantástica que fará você ficar preso do começo ao fim da leitura. Prometo.