Camila Cabello: antes só do que mal acompanhada? Aparentemente sim!
Você se lembra do bafafá que a mídia fez quando Camila Cabello anunciou que sairia do Fifth Harmony? Estava estampado em tudo quanto é página de notícias de entretenimento (inclusive na nossa, aqui ó!), gerando polêmicas nas redes sociais sobre como tudo foi comunicado ao público e suas repercussões. Tempo foi dado ao tempo, 2016 acabou, 2017 chegou (e está quase indo embora), e me peguei pensando em como está essa situação toda.
Vamos com calma. Para quem não conhece a girl band, Fifth Harmony, um pouquinho da sua história. O grupo formado atualmente por Ally Brooke, Normani Kordei, Lauren Jauregui e Dinah Jane, ganhou a segunda temporada do programa de caluros The X Factor em 2012. Desde então, lançaram um EP e três álbuns de estúdio, seus singles tocavam incansavelmente nas rádios (acredite você as conhece: Work From Home e Worth It eram as músicas chicletes) e mostraram bastante talento ao se tornarem mais famosas que o ganhador da temporada. A saída de Cabello prometia fazer o futuro do grupo tremer nas bases e deixou os fãs muito preocupados – digamos que carreiras solos pós-girl bands não tem sido muito vistas por aí (Nicole Scherzinger que o diga, #sddspussycatdolls).
O que seria de 2017, então? Camilla logo anunciou que não pararia de cantar, e que, em breve, lançaria um álbum para chamar de seu. A Fifth Harmony declarou-se firme e forte, resolveram manter o nome tão ligado a sua história e a sua relação com os fãs (foram eles que o escolheram durante o X Factor) e afirmaram que em breve chegaria música nova. Dito e feito, em agosto deste ano, as meninas lançaram o terceiro álbum: Fifth Harmony. Muito bem recebido, o novo trabalho consolidou o grupo pop e permitiu que a Fifth Harmony seguisse em frente e com sucesso. E Camila? Depois de um ano bem agitado, a cantora cubana foi mostrando pedacinho a pedacinho o que o novo rumo da sua carreira seria.
Single a single, começamos com uma colaboração com Pitbull e J. Balvin em Hey Ma, tivemos os primeiros trabalhos solos no medley I Have Questions/Crying in the Club, passamos por um featuring responsa com Know No Better, com Major Lazer, e finalmente chegamos a OMG e Havana. Quando o clipe de “Havana” chegou, a parada ficou séria. Bem humorado e bem dirigido, Havana foi escolhido como o primeiro single do muito aguardado álbum de Camila. Muitos rumores e informações já passearam por aí como, por exemplo, o suposto nome do álbum (The Hurting. The Healing. The Loving.) e a dica de que nem todas as músicas lançadas estariam nele.
Com todos os unfollows e shades, Cabello soube permanecer no radar do mundo. Ela passou pelo ano como presença constante na música, participando de premiações, firmando parcerias e amizades interessantes (uma das BFFs de Anitta, tá querid@?) e seu nome não desapareceu como sua sósia na apresentação da antiga banda de origem. Muita gente questionou se ela estava tomando a decisão certa e 2017 aparentou afirmar que sim. O antigo ditado e título do nosso post está certo. A cantora postou em seu instagram uma foto de estúdio afirmando que o primeiro álbum foi finalizado. Agora a espera será menor.
O novo caminho lhe rendeu uma liberdade que é comumente difícil em bandas ou grupos. Seguindo carreira solo, Camila nos entregou suas raízes latinas, uma trilha-sonora para os momentos de dor de cotovelo, uma batida pronta para a pista de dança, além de abraçar um pouco o R&B e o hip-hop. Isso sem nem lançar o álbum ainda. Enquanto isso, o último álbum do Fifth Harmony, que é divertido e bem feito, não deixou de me parecer mais do mesmo. Um mesmo bom, mas nada de novo no front.
Em sua primeira apresentação, lá em 2012 no X Factor, a na época jurada Demi Lovato já dizia que Camila Cabello se sobressaía. Pelo visto, the future is female e promete para a menina de Havana.