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Pega a Pipoca | Quatro vezes que Saoirse Ronan encantou e conquistou o cinema

Tem alguns artistas que te impressionam de cara, desde a primeira cena em um filme, a primeira palavra num livro ou a primeira nota cantada. Saoirse Ronan foi assim para mim. Lembro da época em que via qualquer filme que Keira Knightley estrelava (como se essa época tivesse acabado, pode mandar mais que eu to vendo) e, quando me deparei com Reparação, Ronan roubou a cena com seus treze anos de idade e um talento nato para atuar.

No aniversário de Amy Adams, fiz um post sobre alguns filmes dela que você precisa ver e chegou a hora de Saoirse Ronan aparecer por aqui. Não tem como não começar, claro, com Reparação.

Reparação (2007) – Direção: John Wright

A adaptação do romance de mesmo nome de Ian McEwan foi a responsável por alavancar a carreira de Ronan às alturas. Tomando cena no período da Segunda Guerra, em Reparação, Ronan da vida a Briony Tallis, filha mais nova e aspirante a dramaturga da família Tallis que é apaixonada pelo filho da governanta, Robbie Turner (James McAvoy) – mais velho e, por sua vez, apaixonado pela irmã mais velha de Briony, Cecilia (Keira Knightley). Quando uma tragédia polêmica ocorre com amigos da família hospedados em sua casa, ela culpa Robbie que é mandado para a guerra com pena pelo seu suposto ato. O tempo passa e Briony cresce, assistindo a história de amor à distância e danificada de sua irmã e o agora soldado e se debatendo com a responsabilidade da vida dos dois ter seguido aquele caminho tão tortuoso.

Ronan fica pouco tempo em tela, mas é o suficiente para garantir indicações ao BAFTA, ao Globo de Ouro e ao Oscar. Eu disse que ela tinha apenas 13 anos, não disse?

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Um Olhar do Paraíso (2010) – Direção: Peter Jackson

O drama não é algo estranho a Ronan. Em 2010, a atriz estrelava Um Olhar do Paraíso ao lado de nomes como Rachel Weisz, Susan Sarandon e Stanley Tucci. Este, também uma adaptação de um livro best-seller de Alice Sebold, narra o assassinato de Susie Salmon (Ronan) por seu vizinho, George Harvey (Stanley Tucci), um assassino em série de meninas e mulheres, e as suspeitas da família de quem poderia ter realizado tal coisa. Ambientado na década de 70, Ronan aparece predominantemente como o fantasma de Susie, revendo, revivendo momentos e tentando se comunicar com sua família sobre o responsável da sua morte.

Não é essencialmente um filme de terror, apesar da temática tão real colocar muito medo por si só. O tom sobrenatural do filme é leve e muito bonito tanto estética quanto emocionalmente. E vale destacar que o trabalho de Tucci aqui foi incrível também. ♥

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A Hospedeira (2013) – Direção: Andrew Diccol

Para mim, A Hospedeira deveria ter sido o trabalho de maior destaque de Stephenie Meyer, autora da série Crepúsculo. Com uma trama mais inteligente e mais bem escrita, a aposta de ficção-científica da autora ganhou Ronan como sua protagonista nas telas do cinema. A Terra foi invadida por alienígenas que usam os corpos dos humanos como hospedeiros, eliminando sua consciência e a substituindo pela do seu invasor. A maioria da espécie humana não conseguiu sobreviver, mas os que restaram convivem harmonicamente, em ambientes mais desenvolvidos e pacíficos e mais ou menos iguais à vida de antes. Melanie faz parte do último grupo de humanos que se mantém escondidos. Em uma das missões no mundo dos alienígenas, Melanie é aprisionada e obrigada a hospedar um desses seres, Peregrina. O que esta não esperava era que Melanie não seria uma pessoa fácil de se apagar.

Bom filme para tardes de domingo, com amor, ficção-científica e ação.

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Brooklyn (2015) – Direção: Éilis Lacey

Ellis Lacey (Ronan) deixa sua mãe e irmã na Irlanda e se muda para os Estados Unidos, sob os cuidados de um padre conhecido da família, para tentar conquistar uma vida mais próspera. Ela começa a estudar, busca um emprego novo, conhece novos amigos e até se interessa por um jovem da região. O futuro parece promissor. Uma tragédia na sua terra natal, no entanto, vira a nova realidade de Ellis de cabeça para baixo e ela embarca de volta a Irlanda. Só que agora seus antigos amigos e conhecidos não parecem tão ruins e sem propósito como antes. A jovem é dividida entre retornar para solo americano e continuar com seus novos sonhos ou ficar na Irlanda e viver o local sob outros olhos.

Saoirse Ronan foi indicada ao Oscar, SAG Awards, Globo de Ouro e Critic’s Choice Award por Brooklyn. É um filme bem bonito. Assista no dia em que precisa de um drama leve.

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Essas quatro indicações posso fazer de coração aberto, uma vez que foram filmes da atriz que realmente assisti e adorei. Vou deixar também outros que ainda não vi, mas olar, tenho interesse, sabe? Hanna, The Way Back, Byzantium e O Grande Hotel Budapeste*.

*Este eu deixei fora da lista oficial, apesar de ter visto, porque o papel de Ronan é coadjuvante, mas Wes Anderson é muito amor. Vejam também. 🙂

Outra dica, mas de post e em inglês: 11 Reasons to Love Actress Saoirse Ronan

Por fim, fecha o post com Ronan no clipe muito fofo de Galway Girl, de Ed Sheeran.

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Apaixonada por música, cinema, moda e literatura, história mundial e andar de bicicleta. Sonha em ter muitos carimbos em seu passaporte.

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