Críticas
Aqui você encontra todas as críticas de filmes do Diga, Isa.
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Todo Dia: uma história de tolerância, respeito e amor
Me arrisco dizer que há uma grande chance de nós estarmos vivendo a era de ouro das adaptações da literatura jovem. Desde as distopias até as exclusivas histórias de amor, o young adult tem dominado os cinemas mundiais. Pois então, Todo Dia foi um dos mais recentes movimentos de adaptação. Todo Dia: a sinopse A história de A e sua existência migrante conquistou milhares de fãs ao redor do mundo e fez de David Levithan um dos autores favoritos do gênero. Basicamente, A é uma pessoa que acorda em um corpo diferente a cada dia. Assim, ele ou ela vive aquele dia pela pessoa, buscando não modificar suas vidas. Mas…
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Crítica | Deadpool 2: o rei da zorra toda, o mestre das referências
Apesar do crescimento dos últimos anos, o interesse por filmes de super-herói, assim como várias outras coisas, não é unânime. No entanto, eu gosto de pensar que uma história, um filme em especial atrai os que viram a cara para superpoderosos em uniformes apertados, além de seus próprios e clássicos fãs: Deadpool. Depois de faturar quase 800 milhões de dólares de bilheteria com seu primeiro filme, a continuação da franquia, Deadpool 2, chegou na semana passada aos cinemas e já parece repetir o feito do primeiro. Deadpool 2 pega onde a história parou e traz logo na primeira parte do filme uma grande tragédia. Movido por ela, Wade (Ryan Reynolds)…
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Crítica | Me Chame Pelo Seu Nome: uma história de amor tocante
Em uma época onde tudo é tão corrido e efêmero, é fácil nos perdermos e prezarmos o superficial. As histórias de amor tem ficado cada vez mais opacas e apressadas, sem a magia ou importância retratadas antes. Essa é pelo menos a minha impressão. De vez em quando, no entanto, surgem pontos de esperança. Me Chame Pelo Seu Nome é um deles. O ano é 1983. Michael Jackson estava mostrando seu Moonwalk para o mundo com Billie Jean. Stephen King publicava 0Christine. Al Pacino vivia comandava uma organização de tráfico de drogas em Scarface. Mas nós não estamos nos Estados Unidos. Na verdade, um americano, Oliver (Armie Hammer), se muda…
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Crítica | Na vibe “Black Mirror”, “Nerve” brinca com os limites que a tecnologia pode chegar
Nerve é um daqueles filmes que você sempre pensa em ver, mas acaba nunca vendo. Pois bem, entrei de férias, e parei para finalmente assistir essa versão adolescente de Black Mirror. A sua premissa chama a atenção, mas eu continuava em dúvida se o filme conseguiria se manter tão interessante quanto à sua proposta . Me deparei, no entanto, com um começo bobo: Vee (Emma Roberts) é uma fotógrafa nerd, quieta, na dela, com o status de perdedora, enquanto é amiga de uma líder de torcida Sydney (Emily Meade) animada e sexy, com o status de popular. A diferença é que aqui elas são amigas e o conflito desses dois papéis…
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Crítica | O Estranho que Nós Amávamos (2017)
Como muitas coisas no mundo, alguns diretores de cinema são casos de amor ou ódio. Sofia Coppola, filha do inigualável Francis Ford Coppola (O Poderoso Chefão, Apocalypse Now), parece se encaixar nesses termos. A mente por traz de As Virgens Suicidas e Encontros e Desencontros nem sempre agrada às críticas, mas não é por isso que ela vai deixar de fazer o que ama, não é? Neste ano, ela trouxe seu mais recente trabalho: o remake do filme homônimo de 1971, O Estranho que Nós Amávamos. O drama se passa na Virginia de 1864, em meio a Guerra Civil Americana, e nos apresenta o Internato para Garotas da Srta. Farnsworth, onde…
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Crítica | “O Bom Dinossauro” é uma obra pacata, mas mexe com nossos corações
Ser uma amante de filmes de terror que mora numa casa de madeira pode ser uma tarefa difícil, seja por cada barulhinho que a casa faz, seja por aqueles momentos que você é deixada pela sua família para dormir sozinha em casa. Em tempos como esse, eu escolho um filme bonitinho para assistir, e, dessa vez, a escolha foi O Bom Dinossauro, um filme da Disney Pixar que saiu no mesmo ano que Divertidamente – então, talvez tenha ficado meio esquecido. A história do filme é a seguinte: imagine que o asteroide que extinguiu os dinossauros não atingiu a terra e, assim, humanos e dinossauros convivem nesse planetinha harmonicamente. De primeira,…
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Crítica | Baby Driver e a melhor trilha-sonora do ano
Sabe quando você está passando o seu feed nas redes sociais e se depara com um vídeo daquelas pessoas em programas de talentos que surpreendem Deus e o mundo quando abrem a boca? Você fica encarando a tela quase tão encantado quanto os jurados e a plateia que presenciou aquilo ao vivo. Daí, você pensa: isso aí é talento. Pois é, talento. Talento é algo engraçado. Um gene totalmente aleatório que a divindade resolveu lançar na nossa essência, dizendo taí uma canja para você fazer algo com a sua vida. Sua aleatoriedade, no entanto, vem acompanhada da sorte. Nem todo mundo sai pelas ruas fazendo cálculos impressionantes ou cantando ópera.…