O Duque e Eu – Os Bridgertons | Resenha
Ah, como não amar romances históricos? Eu não consigo negar que quando mergulho em um livro da alta sociedade da Inglaterra do século XIX, com toda aquela pompa, não consigo não engolir o livro. A série Os Bridgertons, da autora Julia Quinn e publicado pela Arqueiro, foi uma das histórias que mais demonstram essa mania minha – e, vamos confessar, de muita gente. Os irmãos Bridgertons são únicos, divertidos e alfabéticos. Os oito irmãos são os protagonistas dos oito livros da série, mas, para nossa alegria, sempre marcam presença nas histórias uns dos outros.
A irmã mais velha
Daphne é uma garota que sonha em se casar e ter uma família grande como a sua. Só que ela não está nem um pouco interessada em ficar atravessando temporadas de bailes e só encontrar pretendentes patéticos que não despertam um afeto sequer nela. Simon Basset, no entanto, precisa fugir das suas pretendentes – e suas mães – que não desgrudam do novo duque. Quando os dois se encontram, acabam desenvolvendo uma rápida e harmoniosa amizade que os levam a bolar um plano até então brilhante que beneficiaria os dois lados: mais pretendentes para Daphne, menos atenção para Simon. O que não contavam é que a convivência poderia fazer dos dois mais do que amigos e que Daphne iria descobrir segredos de infância que perturbam o novo duque de Hastings até hoje.
Como funciona O Duque e Eu
O Duque e Eu, romance de estreia da série, é o primeiro exemplo do universo viciante que Julia Quinn criou. Os irmãos nos são apresentados com seus devidos destaques – como Simon ser o melhor amigo de Anthony, primogênito da família -, sem ofuscar a trama do casal principal. Suas participações normalmente são divertidíssimas, em especial a de Colin, que, diga-se de passagem permanece o meu irmão favorito.
Daphne mesmo não ganhou nem metade da minha empatia quanto o seu companheiro – muito menos que o seu irmão imediatamente mais velho. Simon é determinado, misterioso e muito inteligente, além de realista e sarcástico. Sua relação com o pai foi um grande destaque do livro que o levou a tomar diversas decisões que afetariam o seu destino. Pode parecer que Daphne seria a protagonista da história, mas o duque rouba a cena de longe. Os dois, no entanto, formam um casal adorável e viciante, apesar de em muitos momentos trazerem o pior um no outro. O importante nesse caso é acreditar que eles conseguem ultrapassar esse obstáculo juntos, não importa o que aconteça. Será?
Ponta pé inicial ideal
A série Os Bridgertons começa com um tímido pé direito que conquista o leitor graças a clichês um pouco melhor trabalhados, a uma bela escrita da autora e a um protagonista charmoso e sedutor. Mesmo não sendo um grande romance histórico, te deixa com uma pulga atrás da orelha e a curiosidade cresce quanto ao resto da família que, acaba ganhando o leitor de vez na primeira página do segundo livro. Contudo, não me levem a mal. Para fazer essa resenha, reli O Duque e Eu e acabei fazendo a mesma coisa que fiz na primeira vez: devorei o livro. Ele, assim como toda a série, tem um potencial incrível para ser aquelas leituras que não saem da sua cabeça e você precisa terminar a história. Aí está o brilhantismo da coisa. Senhora Julia Quinn, a senhora é arrasadora, viu?
Ficha Técnica:
Título: O Duque e Eu | Autor: Julia Quinn | Tradução: Cássia Zanon | Páginas: 288 | Editora: Arqueiro | ISBN-13: 9788580411461 | ISBN-10: 8580411467 | Ano: 2013 | Compre na Amazon: https://amzn.to/2Pqg1zC
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