10 livros sobre rainhas que marcaram história
A história da humanidade valorizou os homens. As mulheres ficavam em segundo plano por pressões culturais e sociais fortes, mas isso não impediu que grandes mulheres deixassem sua marca na história. Aqui estão 10 livros sobre rainhas que você precisa ler.
Isabel de Castela – A primeira grande rainha da Europa, de Giles Tremlett.
Editora Rocco. 2018.
A trajetória de uma lendária e controversa figura da História, a primeira a fazer parte de um pequeno clube de grandes soberanas europeias, que inclui Elizabeth I da Inglaterra, Catarina, a Grande, da Rússia e a rainha Vitória da Grã-Bretanha. Uma grande biografia da rainha que transformou a Espanha em uma potência global, reverteu o declínio do cristianismo e patrocinou a viagem de Cristóvão Colombo, que abriria as portas para o Novo Mundo.
Catarina, A Grande – Retrato de uma mulher, de Robert K. Massie.
Editora Rocco. 2012.
Catarina, a Grande foi a última mulher a governar a Rússia e deixou marcas sem precedentes no país. Biógrafo premiado, Robert K. Massie recorre a trechos de cartas e diários pessoais da czarina, recriando um mundo de mudanças políticas, arte, guerra, amores, e um capítulo fascinante da história russa.
Nicolau e Alexandra – O relato clássico da queda da dinastia Romanov, de Robert K. Massie.
Editora Rocco. 2014.
Com a biografia de Nicolau II, o último czar, e de sua esposa, Alexandra, Robert Massie lança um olhar fascinante sobre os últimos dias da dinastia que, do século XVII até a Revolução de 1917, comandou o Império Russo.
A Imperatriz de Ferro – A concubina que criou a China moderna, de Jung Chang.
Companhia das Letras. 2014.
A notável biografia da imperatriz-viúva Cixi, a mulher que passou de concubina a monarca suprema da China, comandando o país continental por quase meio século.
Sissi – A imperatriz solitária, de Allison Pataki.
Gutenberg. 2016.
Neste romance arrebatador e poderoso, a autora best-seller do The New York Times Allison Pataki conta o lado pouco conhecido da história de Elisabeth da Áustria-Hungria, a Princesa Diana de seu tempo. Uma fascinante obra de ficção histórica cujo palco é a Idade de Ouro da corte dos Habsburgo. Sissi é uma emocionante narrativa sobre uma mulher – amada e, ao mesmo tempo, odiada por seu povo – que inspirou mitos e lendas.
A “Rainha Encantada”, a mulher mais linda do mundo: a figura da Imperatriz Elisabeth da Áustria-Hungria, carinhosamente chamada de Sissi, sempre desperta fascínio e comoção por onde passa, mas sob tanto deslumbramento vive uma mulher muito mais complexa, que se sente sufocada pelo casamento turbulento e pelos rigorosos protocolos que ditam a vida na corte.
Casada com o Imperador Franz Joseph, amada e odiada por seu povo, Elisabeth é uma das mulheres mais poderosas e influentes do mundo na Viena de meados do século XIX, onde os luxuosos salões do Palácio de Hofburg fervilham não só com valsas imperiais, champanhe e assuntos de Estado, mas também com tentações, rixas e desavenças acirradas.
Espírito livre e sensível, Sissi só encontra paz quando vai para longe das intrigas palacianas e, assim, nasce uma chama que a consumirá por toda a vida: a paixão pelas viagens, que a leva para lugares remotos, onde pode cavalgar livremente e interagir com plebeus.
Mas a vida de um monarca não pertence a ele mesmo, e sempre que o dever se impõe à liberdade de escolha, Sissi é obrigada a voltar à reclusão de seu círculo social, rodeada de fofocas, inveja e tristeza. Grande parte da excelente imagem mundial da Áustria-Hungria depende do carisma de Sissi, e ela precisa fazer a sua parte para salvar o Império. Mas, no final, ela poderá salvar-se?
A Biografia Íntima de Leopoldina – A imperatriz que conseguiu a independência do Brasil, de Marsilio Cassotti.
Editora Planeta. 2015.
Leopoldina de Habsburgo é uma personagem decisiva na história do Brasil. No entanto, sua vida íntima é pouco conhecida. Esta obra revela o pano de fundo de suas experiências, desde sua infância como uma pequena arquiduquesa austríaca, durante as guerra napoleônicas contra a Áustria, até o Congresso de Viena, no qual se aventa seu casamento com o “tão belo quanto Adônis” príncipe do Brasil – país dos sonhos que ela estava predisposta a amar.
Baseada no que contam (e ocultam) as cartas de Leopoldina, em um tom intimista e em estilo semelhante ao da ágil escrita do vienense Stefan Zweig (falecido em Petrópolis), esta obra de Marsilio Cassotti é um relato sentimental e político, de transcendência europeia, mas ambientada no Brasil. É a biografia de uma mulher excepcional, escrita com rigor histórico, que se lê como um romance.
Catarina de Médici – Poder, estratégia, traições e conflitos, a rainha que mudou a França, Leonie Frieda.
Editora Planeta. 2019.
Intrigas, traições e familiares morrendo a todo instante – a vida de Catarina de Médici parece um melodrama. Nascida na Itália e orfã na infância, era a única legítima herdeira da fortuna da família. Aos 14 anos, casou com o rei francês Henrique II, mas vivia sendo humilhada pela amante do marido. Após a morte do rei em um duelo, Catarina virou rainha regente no reinado do filho mais velho, que viria a falecer também. Ela manteve o poder quando os outros filhos assumiram o trono.
Rica e bonita, é muitas vezes retratada como uma mulher inescrupulosa. Sem julgar, Leonie Frieda apresenta Catarina como uma política inteligente e estrategista que soube restaurar a paz na França durante tempos turbulentos. A autora fez uma extensa pesquisa em mais de mil cartas e documentos e mostra que a rainha dita como maléfica era, na verdade, uma mulher bem intencionada que recorria a medidas extremas quando necessário.
A partir deste livro é possível entender melhor como era a França daquela época: de nobres depravados, assassinatos e vinganças de todo o tipo, além do constante conflito entre católicos e protestantes. A descrição dos eventos que levaram ao massacre de São Bartolomeu é tão dramática que transporta o leitor para o século XVI. A confiança da autora de que sua missão foi bem executada transparece nessa biografia de narrativa fascinante e argumentação convincente.
Mary Stuart, a rainha da Escócia, de Alexandre Dumas.
Editora Wish.
Apesar de tudo, a Rainha da Inglaterra titubeou. Executar uma rainha ungida por Deus, da mesma forma como seu pai fizera à sua mãe, Ana Bolena, era passar uma mensagem perigosa para os outros: a de que o sangue dos reis era tão vermelho quanto o do mais singelo dos mortais.
Publicado pela primeira vez como parte de uma coleção de oito volumes chamada Crimes Célebres, a obra Mary Stuart conta a trágica história da Rainha da Escócia, desde sua infância até a disputa de poder com Elizabeth I e, por fim, sua sombria execução.
D. Maria I – As perdas e as glórias da rainha que entrou para a história como “a Louca”, de Mary del Priore.
Editora Benvirá.
D. Maria I é conhecida há séculos como “a rainha louca de Portugal”. Mãe de d. João VI e avó do futuro imperador brasileiro d. Pedro I, ela nunca recebeu muita atenção nos livros de história, e os detalhes de sua vida são pouco conhecidos. O que a teria levado à loucura? E será que ela era realmente insana? ou apenas mal compreendida?
Jinga de Angola – A rainha guerreira da África, de Linda M. Heywood.
Editora Todavia.
Uma mulher enfrenta um império. A narrativa, que poderia sair das páginas de um romance contemporâneo, aconteceu de fato no século XVII e é certamente um dos capítulos mais luminosos da história africana. Esperta e feroz, sábia e arrojada, Jinga desafiou a Europa e tentou inverter – com estratégias completamente inesperadas – a lógica colonial. Quem foi esta mulher, afinal, cujos feitos chegariam até mesmo ao Brasil? Linda M. Heywood reconta essa história eletrizante e traz novos elementos à trajetória da rainha guerreira de Angola cuja astúcia política e destreza militar marcariam gerações de africanos e seus descendentes.
E aí? Já leu algum deles? Conhece alguma dessas rainhas? Se não, não deixa de ler esses livros sobre rainhas.
2 Comentários
Taiane
Oi!!
Lista incrível! Eu já tenho Catarina, a Grande e Nicolau E Alexandra, mas os outros são novidade para mim. Obrigada pelas dicas.
Só faltou Cleópatra. Tem a trilogia da Margaret George e o volume único da Stacy Schiff.
Isabella Álvarez
Oi, Taiane! Muito obrigada! Então você já tem como dar start de uma maratona só de rainhas! Não conhecia os livros sobre Cleópatra, com certeza vou procurar!
Obrigada pela visita,
Isabella