Stranger Things | Os melhores momentos da segunda temporada
Na última sexta (27), a segunda temporada se Stranger Things finalmente chegou à Netflix. Depois de um ano de espera, nós descobrimos o que aconteceu com Eleven, o destino do pobre Will ao cuspir aquela lesma no banheiro, além do futuro de Mike, Dustin, Lucas, Nancy, Steve, Johnathan e todos mais. A primeira temporada foi algo tão impactante e maravilhoso, que conquistou muitos fãs ao redor do mundo, tanto que a segunda se tornou extremamente esperada e temerosa. Será que nossas expectativas estavam lá no céu? Sim. Será que os irmãos Duffer conseguiriam sustentar a qualidade da série? Acho que as nove horas da segunda parte de Stranger Things deixaram bem claro que, sim, eles conseguiram e completaram mais um nível do jogo.
Como muitas pessoas, maratonei a série em dois dias e agora sofro da depressão pós-série, sabendo que provavelmente a terceira temporada só chegará em 2019. Por isso, resolvi selecionar os melhores momentos da temporada neste post, para matar as saudades. Sabe como é? Vamos lá! CUIDADO: MUITOS SPOILERS!
Eleven e Hopper e os dias na cabana
Quando a primeira temporada termina, nós vemos Hopper deixar os waffles Ego’s – preferido de Eleven – em uma caixa de madeira dentro da floresta. Nesta temporada, encontramos Eleven bem instalada em uma cabana afastada e, ninguém mais ninguém menos, que Hopper cuidando dela. A dinâmica dos dois é muito boa e deixa a gente se perguntando ‘como nunca pensamos nisso antes? Faz muito sentido!’. Os dois tem temperamentos muito similares e montam uma relação pai e filha bem rápido. O que foi aquela cena da discussão? Millie Bobby Brown e David Hapour deram um show e deixaram a gente arrepiados ao mesmo tempo em que achamos aquela cena familiar. Quem nunca discutiu com os pais na adolescência, não é? Foi definitivamente um ponto forte, que ligou os dois mais ainda.
Will encarando o Monstro de Sombras
Após o discurso encorajador de Bob, novo personagem daqueles que vai ganhando espaço no nosso coração desapercebido, Will resolve enfrentar o monstro misterioso e assustador que vem assombrando seus dias. Só que, ao contrário do conselho de Bob, o momento de coragem do menino dá muito errado. Tudo o que se desenrola com ele depois disso é horrível, a tortura pela qual ele passa é uma das coisas mais medonhas e intensas da série. Esse é o gatilho para tantas coisas, Will é a arma, a chave, que o Monstro precisa para alcançar o sucesso dos seus planos. Enquanto isso, a gente sofre junto com Joyce pelo coitadinho do garoto.
Eleven descobre o seu passado e ganha uma irmã
Lá nos primórdios da fuga de Elle do Laboratório de Hawkings, nós deveríamos ter ficados encucados com seu nome: Eleven (onze, em português). Na época, devido a tensão da série, provavelmente, eu não me liguei em que se ela é a onze, outras crianças vieram antes dela e talvez até depois! Nesta temporada, Eleven se sente tão presa e sozinha que, ao vasculhar a cabana, descobre que sua mãe não está morta como Hopper disse e resolve procurá-la.
O primeiro contato com Terry Ives se revelou um beco sem saída na primeira temporada, mas Eleven acaba abrindo e encontrando frestas que para os outros, sem poderes, seria muito difícil de encontrar. Nelas está Kali, uma menina um pouco mais velha que Elle que também passou pelas instalações do Laboratório. As duas se tratavam como irmãs. Se era tarde demais para Terry, podia ainda não ser para Kali, afinal. O reencontro das duas é muito emocionante. Kali é alguém muito diferente de Elle, mais violenta, poderosa e comprometida em uma missão que a menina não consegue achar certa. Mesmo assim, as irmãs aprendem muito uma com a outra e Elle consegue achar uma fonte de expansão para seu poder. Todo o episódio – inteiramente dedicado para nossa Eleven <3 – responde a uma necessidade de sabermos mais sobre ela que mora com a gente desde o dia 01 dessa série. O jeito que os irmãos Duffer montaram sua história e crescimento na segunda temporada foi magnífico e a gente mal pode esperar pelo que vem por aí.
Steve e Dustin em uma amizade improvável
Depois que Steve leva o toco, o personagem prometia rolar pela ladeira abaixo. Nancy tinha finalmente tomado coragem bêbada para dizer ao galãzinho que não o amava (can I get an amen?), mas como dor de cotovelo não é fácil, ele tenta reconquistá-la sem nem saber como e, ao chegar em sua casa com flores, é convocado por Dustin que precisa de ajuda para domar o seu Demogorgon de estimação, D’Art.
A partir daí, os dois se mostram cada vez mais amigos e as suas cenas de lutas e conversas completam a construção dos personagens. Como Steve bem disse: ele pode ter sido um namorado idiota, mas é uma puta de uma babá. A química com as crianças funciona bem e seus planos infalíveis complementam bem a história da temporada. Podem mandar mais dessa dupla, Duffer!
Nancy e Johnathan finalmente ficam juntos
Steve levou um fora: ganho de Johnathan. Em busca da #JusticeForBarb, ele e Nancy embarcam numa viagem para encontrar um detetive particular, Murray Bauman, que poderá ajudá-los a expor o Laboratório e sua responsabilidade pela morte de Barb na primeira temporada. Enquanto Murray desenvolve uma ideia, ele se diverte em brincar com os sentimentos dos jovens logo antes de dormir, jogando na cara os maiores medos dos dois no que diz respeito a ficarem juntos (e talvez a algumas outras coisas). Indignados, os dois hesitam por um momento, porém não conseguem dormir até resolverem essa situação. O Time Jancy berra e explode de alegria!
O exorcismo do Monstro de Sombras de Will
Sem muitas palavras. In-crí-vel. E palmas para Wynona Rider internalizando a bad-ass mor quando resolve expulsar a criatura do seu amado Will. O comprometimento de todos naquela cena e em especial de Noah Schnapp fizeram com que a cena atingisse outro patamar e tomasse o público de terror.
O tão aguardado retorno de Eleven e o fechamento da brecha entre mundos
A gente passou a temporada inteirinha esperando o reencontro dos meninos com Eleven. Os episódios passavam e… Nada. Foi só para o penúltimo episódio que a jovem, claro, salva a vida da trupe de Hawkings, desesperados com a chegada de alguns muitos Demodogs – demogorgons do tamanho de cachorros. Sua entrada triunfal foi cheia de estilo e emoções, mas não deu nem tempo para a menina respirar e saber das fofocas do ano em que passou. Lá estava ela de novo, indo para o Laboratório com Hopper, impedir que o Mundo Invertido invada o nosso mundo. E ela foi f0d@ demais!
O baile Snowball todinho
Não tinha como ele não estar na lista, né? Tantos momentos legais nessa hora. O Dustin cheio de confiança, o Lucas enrolado para dançar e beijar a Max, o Mike cabisbaixo pela Eleven que quase não esteve lá, a Nancy dançando com o Dustin, o Steve deixando o Dustin lá e é claro o final enigmático e assombroso com o gigantesco Monstro das Sombras bisbilhotando todos no Mundo Invertido. Que momento, meus amigos, que momento.
Extra: I’m. Coming. In.
Se você como eu dedicou mais uma horinhas para ver Beyond Stranger Things, as entrevistas com o elenco, diretores e produção da série, descobriu uma nova técnica para usar nos seus próximos beijos. Lucas e Max precisaram de dez tomadas para que seu beijo saia bem, mas Mike e Eleven nem precisaram repetir assim. Finn Wolfhard, intérprete de Mike, desenvolveu a técnica I’m Coming In (que se traduz para algo como estou indo, ou estou avançando, no contexto). Ele conseguiu avisar Millie que ia se aproximar sussurrando a frase entre os dentes, sem mexer a boca e voilá o beijo foi tranquilo. Já sabem como agir na próxima festinha. #fikdik
Quem ainda não assistiu a temporada nem devia ter lido o post, mas avisei dos spoilers lá em cima, viu? Quem assistiu, nos conte outros momentos marcantes da temporada nos comentários! Bora falar sobre essa série mara!
Obs: assistam Beyond Stranger Things, caso não tenham assistido, na Netflix para saber muitas coisas legais sobre a produção e ideias para as próximas temporadas. Risadas garantidas também.