Plantão do Mês | Bridget Jones: o diário, a razão e o bebê
Ahoy, people! Chegou a hora de conhecer uma nova coluna aqui no Anatomia Pop! Vocês sabem que médicos passa horas direto em hospitais, certo? São os plantões. Nossos plantões também pedem muitas horas, mas na frente da TV. Nessa coluna nós vamos recomendar alguns filmes que tiveram que contar suas histórias em dois, três ou mais vezes no cinema. Nosso primeiro escolhido é: Bridget Jones!
Bridget Jones é uma jovem adulta inglesa que cativou muita gente nos anos 2000 graças à sua incrível capacidade de se atrapalhar e tomar umas mancadas por aí. Mesmo com a gravidade e aparentemente a sociedade contra ela, tudo o que ela deseja é achar um grande amor, chegar ao peso ideal e ter um emprego no qual seja útil e boa. Não muito diferente de muitas de nós. O que torna a sua história tão engraçada e apaixonante é a sua habilidade de, como disse, cativar o espectador através de muitas vias: a roda de amigos perfeita, os diversos crushes que nós temos no dia-a-dia, a família esquisita mas carinhosa e, é claro, o príncipe encantado realista.
O primeiro filme, O Diário de Bridget Jones, foi lançado em 2001 e começa com Bridget trabalhando para Daniel Cleaver (Hugh Grant), por quem tem uma queda, um abismo enorme, em uma editora como algum tipo de assistente. Ela não está feliz com o seu peso, nem com suas manias ou trabalho e, como resolução de ano novo, decide mudar, escrevendo em um diário todo o progresso. E, é claro, que com a sua sorte, esse processo não será retilíneo, muito menos para cima. Cheio de altos e baixos, ela precisa lidar com o romance com seu chefe, sua família um tanto excêntrica e fuxiqueira e os encontros aleatórios pela vida com Mark Darcy (Colin Firth), um advogado de sucesso, divorciado e que odeia Cleaver.
Bridget Jones -No Limite da Razão continua a sua saga sobre as dúvidas comuns a qualquer mulher na sua idade, mas aparentemente está tudo bem agora. Ela finalmente achou o amor, seu novo emprego é algo que a agrada e seu peso não importa mais tanto assim. Até que, como é típico, a montanha-russa da sua vida é ativada e ela se vê recomeçando, assombrada por um antigo amor e lidando com problemas familiares mais sérios. Esse é sem sombra de dúvida o filme mais absurdo e engraçado da série. Com direito à um coro inusitado de Like a Virgin e viagens encantadoras pelo mundo, Bridget está mais madura – um pouquinho só, mas está – e sua vida parece não ter percebido isso. O segundo volume das peripécias de Jones vale boas risadas.
Por fim, O Bebê de Bridget Jones veio aos cinemas no ano passado, doze anos após seu anterior. Neste Bridget já se encontra como uma mulher de sucesso na casa dos quarenta anos, solteira e extraindo o melhor da vida. É claro que há bastante pressão de sua família e alguns conhecidos – às vezes dela mesma – para que se case e tenha filhos, mas o destino resolve pular alguns passos e chegar logo no degrau gravidez após ela ter dois encontros bem interessantes. O primeiro deles foi com Jack (Patrick Dempsey) em um festival de música, uma noite de diversão sem compromisso. Já o segundo, alguns dias depois, foi com um velho conhecido, Mark Darcy (Colin Firth), quem já mexeu muito com seu coração. Depois de descobrir que está grávida, Bridget precisa descobrir quem é o pai e ainda como contar a um deles que ela terá seu filho. Se Bridget mal consegue tomar conta da própria vida, imagine a do bebê?! Mas nós torcemos o filme inteiro por ela e pela escolha que ela terá que fazer entre dois caras incríveis. Esse é com certeza o filme mais amorzinho e aflitivo de todos! É muito difícil torcer para um só ao mesmo tempo pela própria Briget que precisa se preparar para essa nova fase. Deixo claro que sou #TeamDarcy desde o princípio, mas meu coração vacilou bastante durante o filme inteiro porque Jack é um cara muito legal.
A história dessa personagem tão querida e excêntrica veio dos livros escritos por Helen Fielding. Já foram quatro livros publicados com Bridget como protagonista: O Diário de Briget Jones, Bridget Jones: No Limite da Razão, Bridget Jones: Louca pelo Garoto e O Bebê de Bridget Jones. Atualmente, todos, com exceção de Louca pelo Garoto, são publicados pela editora Paralela.
Essa é a dica de janeiro. Pega um final de semana, senta na frente da TV com uma panela de brigadeiro e pipocas e aperte o play para dar risadas e torcer pelo final feliz de Bridget. Vale muito a pena. ♥
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