Harry Potter | 20 anos em 20 momentos inesquecíveis
Há exatamente 20 anos, J.K. Rowling nos presenteou com Harry Potter e a Pedra Filosofal. Conhecemos ali um mundo cheio de magia, nos apaixonamos pelos personagens, torcemos pelo final feliz e desejamos entrar naquele mundo esperando uma carta de Hogwarts que nunca veio (trouxas que somos). Depois do primeiro, vieram mais seis livros para terminar de contar a história do Menino Que Sobreviveu, e ainda vieram na sequência os filmes, que levaram milhares de pessoas ao cinema e também se tornaram um sucesso absoluto. Como fã de Harry Potter e pensando na importância da série para a nossa geração, esse dia não poderia passar em branco e nada melhor que relembrar momentos dessa saga incrível. Por isso, listei algumas partes que me marcaram muito, tanto do livro quanto do filme. Alguns são partes chave para a história, já outros são momentos que me marcaram pessoalmente. Espero que gostem 🙂
HARRY POTTER E A PEDRA FILOSOFAL:
1. “Você é um bruxo, Harry”: como não amar a cena em que Hagrid invade a casa dos Dursley (sutilmente arrancando a porta) para buscar Harry. É quando o menino descobre que ele é um bruxo, seus pais não morreram em um acidente de carro e ele precisa ir pra Hogwarts estudar magia (seria o meu sonho?).
Obs: Vale lembrar aqui também do momento maravilhoso que Hagrid coloca um rabo de porco em Duda por ele estar comendo o bolo de aniversário de Harry.
2. “Sonserina não!”: desse momento tiramos uma das melhores lições de Harry Potter, que só vai aparecer no final do segundo livro, “São as nossas escolhas que revelam o que realmente somos, muito mais do que as nossas qualidades”. O Chapéu Seletor leva em consideração que Harry não quer ir para a Sonserina, mesmo que ele se encaixe na casa e, no final, como todos bem sabemos, Harry é colocado na Grifinória.
3. Xadrez de Bruxo: os três precisam passar pelos desafios colocados pelos professores para chegar até a Pedra Filosofal e o último deles é um jogo de xadrez gigante que Rony comanda e vence. É uma das partes mais legais deste livro e logo depois Harry consegue chegar até a Pedra e enfrenta Quirrell/Voldemort.
HARRY POTTER E A CÂMARA SECRETA:
4. “Arrgh, essência de Crabbe”: não podia deixar de fora toda a preparação da Poção Polissuco e o momento que Harry e Rony se transformam em Crabbe e Goyle para descobrir se Malfoy sabe quem abriu a Câmara Secreta. Enquanto isso, Hermione vira uma meio-gata-meio-humana no banheiro da Murta Que Geme.
5. “Sigam as aranhas”: é a dica de Hagrid para Rony e Harry desvendarem parte do mistério da Câmara Secreta, que leva os dois a visitar Aragogue no meio da floresta. Mas o melhor dessa parte nem é a floresta, é a frase de Rony, que particularmente era uma das minhas partes preferidas quando eu era criança “Por que aranhas? Não poderiam ser simples borboletas?”.
6. “Dobby is free!”: é uma das cenas mais fofas quando Harry coloca uma meia dentro do diário de Tom Riddle e dá para Lúcio Malfoy, que o entrega para Dobby, libertando o elfo. Lúcio fica irado e puxa a varinha, apontando-a para Harry, mas o recém libertado elfo dá um chega pra lá no bruxo. E como Dobby poderia pagar Harry por este feito? “Só me prometa uma coisa: nunca tente salvar a minha vida novamente”.
HARRY POTTER E O PRISIONEIRO DE AZKABAN:
7. “Expecto Patrono!”: é nesse livro que Harry aprende a conjurar o patrono para combater os dementadores, de quem ele tem tanto medo. Ensinado por Lupin, ele pensa na sua melhor lembrança para fazer o feitiço e acaba conseguindo conjurá-lo no final, salvando sua própria vida e a de Sirius.
8. “Três voltas devem bastar”: o meu artefato preferido do universo de Harry Potter é, sem dúvidas, o Vira Tempo. Nesse filme/livro, todos os momentos desde que Harry e Hermione usam o Vira Tempo e voltam para o passado são sensacionais; É a parte mais genial da história e merece ser lembrada desde o belo soco de Hermione em Draco (pisa menos, Hermione) passando pelo salvamento de Bicudo, até o patrono que Harry acha que o pai dele fez, mas na verdade foi ele mesmo.
HARRY POTTER E O CÁLICE DE FOGO:
9. Hermione no baile: aquele momento do baile do torneio que todo mundo fica chocado quando ela aparece linda de cima da escada (repito: pisa menos, Hermione, eu imploro), e ainda por cima é o par de Victor Krum, quando Harry e Rony achavam que ela sequer foi convidada.
10. “Kill the other”: talvez a morte mais fria que acontece em Harry Potter. Quando a Taça Tribruxo acaba sendo uma chave de portal, Cedrico e Harry vão parar no cemitério e encontram Voldemort (ou os restos mortais dele), que manda matar “o outro”, e Rabicho prontamente saca a varinha e lança um Avada Kadavra em Cedrico.
HARRY POTTER E A ORDEM DA FÊNIX:
11. Armada Dumbledore: o Ministério está tomando conta de Hogwarts e não acredita que Lord Voldemort está de volta, por isso não acha necessário aulas práticas de Defesa Contra as Artes das Trevas. Claro que Harry, Hermione e Rony não aceitam isso e fundam a Armada Dumbledore, na qual Harry ensina a disciplina a quem se interessar em aprender. Eles se juntam na Sala Precisa e começam a praticar feitiços. O melhor é que a Armada, mesmo sem reuniões frequentes e apesar de perder o propósito original, até o sétimo livro continua sendo um grupo concreto, essencial para a resistência em Hogwarts durante as Relíquias da Morte.
12. Aulas de Oclumência: esse momento foi um divisor de águas para mim em relação a Snape e ao pai de Harry. Harry está aprendendo com Snape a bloquear a mente para Voldemort não ter acesso, e em uma das aulas ele consegue ver lembranças de Snape sofrendo nas mãos de James (ou Thiago) Potter. Nesse momento, acaba aquele endeusamento sobre o pai de Harry e acabamos tendo pena de Snape e entendendo um pouco os motivos dele odiar Harry. Caro que isso não justifica o tratamento que ele dá ao menino, e claro que ainda não temos noção da proporção disso em Snape, pois ainda não sabemos a sua história completa, mas é algo que chama atenção, afinal, até então achávamos que ele era malvado pelo simples prazer de ser.
13. “Eu matei Sirius Black”: Hermione bem que avisou a Harry que aquelas visões de Sirius sendo torturado poderiam ser uma armadilha, mas ele, tendo apenas o padrinho como sua família, quis salvá-lo no Departamento de Mistérios e ao chegar lá, acompanhado por alguns membros da Armada, eles lutam contra os Comensais. Algum tempo depois, chega a Ordem da Fênix para ajudar, e finda com a morte de Sirius pelas mãos de sua própria prima, Belatrix Lestrange.
HARRY POTTER E O ENIGMA DO PRÍNCIPE:
14. “Posso falar com cobras também, elas me encontram, sussurram coisas”: o Enigma do Príncipe é um dos meus livros favoritos (não quero falar sobre as merdas que fizeram no filme) justamente por contar toda a trajetória do vilão. Tom Riddle, herdeiro de Sonserina, mestiço (mas vejam que ironia), órfão, fruto de uma poção do amor, cruel por natureza. É uma história muito bem construída, uma pena que grande parte dela ficou de fora no filme.
15. O beijo de Harry e Gina: de novo, não vamos falar sobre o filme. No livro, Gina acabou de vencer uma partida de Quadribol na posição de Harry, que, por estar em suspensão, não poderia jogar. Quando ele chega na Sala Comunal, cheia de gente comemorando a vitória da casa, beija Gina sem se importar com o entorno. Nada de Sala Precisa com um selinho sem graça, obrigada.
16. “Severus, please”: quando Dumbledore caiu da torre da astronomia, morto por Snape, desarmado por Malfoy, além de tristeza, pois foi uma das partes mais tristes do livro, bateu aquele sentimento de “e agora?”. Até então, Dumbledore era a referência para tudo o que Harry fazia, ele era essencial para explicar as coisas e morreu em um momento crucial da história.
HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE:
17. “Dobby nunca quis matar, Dobby só queria ferir ou machucar gravemente”: Em um dos momentos mais perigosos da fuga do trio de protagonistas, eles vão parar na casa da família Malfoy, capturados por mercenários, onde Belatrix os tortura para saber onde estaria a horcrux que estava escondida em seu cofre. Desesperançosos, Harry pede ajuda em seu espelho, no qual acredita ver Dumbledore. A ajuda chega na pele de ninguém mais ninguém menos que o melhor elfo da história, senhor Dobby. Ele salva a todos, mas não consegue sobreviver a um contra-ataque desesperado de Belatrix.
18. O roubo ao Gringotes: se tem uma parte para se amar, é essa. Quem não sentiu simpatia pelo dragão albino, não tem coração. O trio busca pela horcrux do cofre de Belatrix nos confins do Gringotes e, após quase terem sido soterrados por jóias e artefatos de metais (valeu, Grampo, grande camarada, você, viu?), conseguem fugir do banco, praticamente destruindo, nas costas do dragão albino que guardava os demais cofres de lá. Sequência de tirar o fôlego.
19. “After all this time? Always”: que personagem! Quem não chorou e se surpreendeu com a incrível história de Snape, por favor, se retire. Depois das explicações dadas pelas memórias do bruxo, ele nunca mais foi o mesmo aos olhos dos fãs, e aos olhos do próprio Harry que até deu seu nome ao próprio filho.
20. “The boy who lived come to die” : Para tentar salvar a vida de todos durante a batalha de Hogwarts, Harry aceita a oferta de Voldemort para enfrentá-lo sozinho. Ele sempre soube, desde que conheceu a profecia, que um deles precisava morrer. Tomando toda a coragem do mundo e deixando nossos corações pequenininhos, Harry se despede de seus amigos vivos (e ainda pisa no nosso coração ao conversar com sua família morta graças a pedra da ressurreição) e vai encontrar Voldemort na floresta. O feitiço acaba literalmente contra o feiticeiro que não sabia da existência de uma nova horcrux dentro de Harry. Graças aos deuses que o bruxo protagonista retorna – após uma conversa com Dumbledore – para a batalha final.
Essa série com inúmeros momentos inesquecíveis (faltou tanta coisa, It’s LeviOsa, not LeviosA, Rony dançando com McGonagall, Fred e George boicotando as provas da insuportável Umbridge…) estará em nossos corações trouxas para sempre. E é claro, moldaremos uma nova geração potterhead.
