Filmes

Audrey Hepburn: cinco momentos inesquecíveis

Têm algumas coisas que só a idade explica. Seja na velhice ou na adolescência. Como ainda não cheguei à primeira, falarei da adolescência. Lembro que em 2007 estreou no Warner Channel a série Gossip Girl. Instantaneamente, eu e os meus 13 anos se apaixonaram pela série. Li os nove livros, até então lançados (apesar de serem, se não me engano 13 ou 14), e não perdia um episódio. Quem acompanhou os dois, pode ver que são bem diferentes, mas eu gostava imensamente dos dois. Os livros terminaram bem mais rápido que a série e acompanhei ambos até o final. Era bom, aquele sentimento adolescente, cheio de sensações que as histórias daquelas famílias ricas me passavam.

Com o tempo, após o fim da série, resolvi ler os livros mais uma vez. Não consegui passar das primeiras 30 páginas do primeiro livro. Eu já estava com 17 anos. Passaram-se quatro anos e eu já não era a mesma pessoa. Essa é a adolescência. As histórias me deixaram duas coisas como herança: a primeira são as memórias do tempo em que li e me emocionava pela série e a segunda meu amor, minha admiração por Audrey Hepburn.

Na série, uma das personagens, Blair Waldorf, era apaixonada pela atriz. E, durante a história, Blair nos contava um pouquinho dos seus filmes, enquanto se colocava no lugar dos personagens de Hepburn dentro da sua imaginação. Comecei a assistir a seus filmes, o primeiro, o mais famoso, foi: A Bonequinha de Luxo. Ali, sentada na janela do seu apartamento com a toalha/ o pano/ o turbante (?) na cabeça, um violão e cantarolando Moon River, ela ganhou meu coração. Daí em diante, passei a caçar seus filmes por aí. Não há um que eu não tenha gostado. Uns mais e outros menos, claro, mas Audrey sempre ganha com seus carisma, sua beleza e sua doçura. Seja interpretando uma prostituta, uma princesa, uma freira ou uma aristocrata na Rússia czarista, Audrey tem esse poder de encantar 99% da população mundial. Digo ‘tem’ porque, apesar de ter morrido há 24 anos, consegue conquistar novos fãs. Lembro que, há algum tempo atrás, li um texto crítico em um blog de um amigo no qual ele descrevia sua opinião sore A Princesa e o Plebeu. Tava ali mais um nessa linha de fãs da Sra. Hepburn.

Decidi escrever esse texto porque vi algumas curiosidades sobre as gravações de A Princesa e o Plebeu (inclusive uma ideia de sequência nos anos 70, que não foi para frente). Então, resolvi tirar alguns dos meus momentos favoritos da atriz. Espero que gostem:

Momento nº 1: Moon River na janela para o seu vizinho. Uma cena simples que te toca e termina com um sorriso iluminador após um olhar triste.

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Momento nº 2: Uma Cruz à Beira do Abismo. Esse filme é maravilhoso. A atuação de Audrey é tão comovente que não consegui escolher um momento só. Procurei as cenas em que ela está na África, mas não encontrei, por isso selecionei esta dentre as que consegui achar. O momento em que ela vira freira.

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Momento nº 3: AVISO: grande spoiler! Aqui não coloquei em ordem da minha preferência e, sim, de recordação. Esse momento, no entanto, marcou-me especialmente e, além dele ser brilhante por si só, não tenho outro motivo do porquê. Última cena de A princesa e o Plebeu. A conferência de jornalistas. Vale destacar que a atuação de Gregory Peck nessa cena foi incrível. Prestar atenção nos olhares dos dois é sensacional. Rome, by all means, Rome.

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Momento nº 4: Em Cinderela em Paris, Audrey dá um pequeno show de dança que nos marca. Ela expressa através do seu corpo a música por ela mesma. É lindo de se ver.

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Momento nº5:  Não pertence a nenhum filme, mas a uma premiação. Em 1990, Audrey ganhou o Cecil B. Demille, um prêmio entregue no Globo de Ouro para parabenizar a carreira de pessoas marcantes no cinema. O discurso dela é carismático e conquistador, com sua humildade e senso de humor.

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Separei esses cinco, entre milhares, porque foram os que mais me encantaram. É uma profissional que vale a pena conhecer. Audrey Hepburn te conquista sendo ninguém menos ou mais que ela mesma. E, sim, com sobrancelhas grossas, magérrima, com um largo sorriso, sotaque e calçando 41. Uma grande mulher.

Bônus: Melhor propaganda que eu já vi! Reúne em 1 minuto as melhores qualidades dela e da sua carreira.

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Apaixonada por música, cinema, moda e literatura, história mundial e andar de bicicleta. Sonha em ter muitos carimbos em seu passaporte.

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